Viva, como estás!
Não, não é uma pergunta. É o estado como estás em mim... Sinto-te tanto que quase me viro para te achar aqui...
Mas não estás, escolha tua, estupidez minha. Já deveria estar habituado a isto, á tua falta. Aliás, pensando bem no assunto nem nunca estiveste... E mesmo que o quisesses, não saberias como faze-lo.
És o doce fruto da minha imaginação, dentro da qual estás em toda a acção que tomo. Desde o momento em que abro os olhos para ver a luz ténue das manhãs de agora, até ao momento em que os fecho com a recordação de te ter ao pé de mim, onde nunca estiveste...
Dentro das minhas mãos, descansa o cheiro das tuas... E custa-me tanto abri-las, para as dar a mais alguém que não tu... Mas para que queres tu as mãos que fazem de mim o desmazelo que sou?? As mesmas mãos que nos matam aos poucos, para serem subtis... Para não ser demais...
Confesso. A minha culpa por não te ter aqui, por não ser diferente do que sou, por nem sequer merecer o mais singelo olhar teu...
Já não te vejo há tanto pouco tempo... Tempo tão pouco, mas tanto para mim...
Mas sabes, as mãos que tenho e o que sou, são fruto dos caminhos que tenho trilhado até hoje...
Contigo, sem ti tenho andado á procura do Rei de todos os caminhos certos, para o poder seguir... Perfeito! Contudo, até o poder alcançar só tenho estas mesmas mãos, e é com a sua ajuda que continuo a levantar-me cada vez que tropeço em ti...
Quais grandes bebedeiras a pensar em ti?? Quais passar tardes a ver o horizonte e os carros a passar ??? Qual quê?? O que eu quero e tenho de continuar a fazer é tão simples como isto...
Levantar-me a seguir a cair...
1 comentário:
Leanta-te que muitas mais quedas viram provavelmente, e é sempre bom que estejas de pé quando estas vierem.
Não vou dizer para esqueceres, seria muita falta de moral da minha parte, apenas te posso dizer que com o tempo tudo se cura, até mesmo aquilo que parece já fazer parte de nós.
behave
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